Anticoncepção de Emergência
O que é AE e para que serve:
A Anticoncepção de Emergência é o uso de pílulas anticoncepcionais combinadas (estrogênios e progestogênios) ou compostas unicamente de progestogênios, com a finalidade de evitar uma gravidez indesejada, após uma relação sexual desprotegida. A AE não é um método novo, mas sim a administração de uma dosagem alta de hormônios, num intervalo curto de tempo (12 horas).
A pílula deve ser tomada, exclusivamente, em situações de emergência como nos casos de violência sexual (inclusive na relação sexual forçada no casamento), após uma relação sexual não-planejada (mais comum em adolescentes) ou se ocorrer uma falha de método anticoncepcional, por exemplo, se a camisinha furar ou escorregar, se o diafragma ou o DIU sair do lugar, entre outros.
Atenção! Esse é um método eficaz para evitar a gravidez, mas não deve substituir as pílulas anticoncepcionais de uso diário, pois isso implicaria numa proteção menor para a mulher em relação à prevenção da gravidez. Além disso, a pílula AE não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Quando deve ser usada:
A Anticoncepção de Emergência deve ser usada imediatamente depois de uma relação sexual desprotegida; pois, quanto mais rápido for o seu uso, maior será sua eficácia. A primeira dose - obrigatoriamente - deve ser tomada no máximo até 72 horas após a relação e a segunda, 12 horas após a primeira.
Em geral, é comum, que após o uso da AE a menstruação aconteça fora da data prevista, adiantando ou atrasando cerca de três dias. Porém, num percentual menor de casos, esse adiantamento ou atraso pode ser de até 10 dias.
Depois do uso da pílula, é importante que a mulher procure uma orientação médica para que possa iniciar o uso do anticoncepcional de rotina. É importante, também, lembrar que métodos de BARREIRA, especialmente a camisinha masculina ou feminina, são os únicos métodos que oferecem dupla proteção, isto é, evitam as doenças sexualmente transmissíveis e, ao mesmo tempo, a gravidez indesejada.